O cabo Jeoás Nascimento dos Santos poderá ser considerado desertor
da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. O abandono de trabalho que
configura crime será concretizado nas primeiras horas desta terça-feira
(14), caso o PM não se apresente a uma unidade militar. Contra ele,
existe um mandado de prisão expedido pela Justiça baiana, que o acusa de
depredação do patrimônio público e formação de quadrilha durante a
greve da categoria policial no Estado. Ele já foi notificado pela
ausência no 1º Batalhão da PM, na zona Leste de Natal, onde é lotado.
Jeoás teve a prisão preventiva decretada e deve ser levado para presídio no Mato Grosso do Sul
Jeoás
Nascimento é presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM/RN e
vice-presidente da Associação Nacional de Praças (Anaspra). Em virtude
deste posto que ocupa, o cabo esteve presente em Salvador, na Bahia,
para cobrar melhorias para a categoria durante a greve que foi
deflagrada na localidade. Logo após a deflagração do movimento grevista,
ele desembarcou na Bahia e esteve junto dos líderes locais. Segundo o
governo baiano, Jeoás e mais 10 militares, a maior parte deles membros
de entidades representativas da Polícia Militar no Estado, são acusados
de formação de quadrilha.
Quarenta homens do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, equipe considerada elite da PF, desembarcaram em Salvador para dar cumprimento aos mandados. Eles foram enviados pelo Ministério da Justiça especificamente para prender o presidente da Associação de Cabos e Soldados do RN e os outros líderes do movimento grevista. Na oportunidade, Jeoás já havia retornado ao Rio Grande do Norte.
O comando-geral da PM/RN foi comunicado da existência no mandado na noite da segunda-feira passada. No dia seguinte, equipes do Bope deram cumprimento ao documento, mas o acusado não foi encontrado e, até hoje, permanece sendo considerado foragido. A paralisação da PM na Bahia foi encerrada neste final de semana, após 12 dias de manifestações.
Quarenta homens do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, equipe considerada elite da PF, desembarcaram em Salvador para dar cumprimento aos mandados. Eles foram enviados pelo Ministério da Justiça especificamente para prender o presidente da Associação de Cabos e Soldados do RN e os outros líderes do movimento grevista. Na oportunidade, Jeoás já havia retornado ao Rio Grande do Norte.
O comando-geral da PM/RN foi comunicado da existência no mandado na noite da segunda-feira passada. No dia seguinte, equipes do Bope deram cumprimento ao documento, mas o acusado não foi encontrado e, até hoje, permanece sendo considerado foragido. A paralisação da PM na Bahia foi encerrada neste final de semana, após 12 dias de manifestações.
Nesta terça-feira encerra-se o prazo para apresentação do praça à
Polícia Militar. A partir de agora, caso não se apresente, o cabo Jeoás
sofrerá uma série de sanções administrativas e judiciais. "Será lavrado
um termo de deserção e comunicado ao juiz da 11ª Vara Criminal
(Auditoria Militar)", esclareceu o comandante-geral da PM, coronel
Francisco Araújo.
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