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O policial militar, Elinardo Mendonça de Queiroz é o principal
suspeito da morte de sua namorada, de 16 anos. O crime aconteceu sábado
(3) no município Icapuí, a 202 km de Fortaleza.
O policial está sendo transferido para Fortaleza,
neste domingo (4), de acordo com Comando de Policiamento do Interior
(CPI). Elinardo vai ficar preso no Comando Policiamento da Capital
(CPC), enquanto aguarda a decisão do Conselho de Disciplina.
O PM está há um ano exercendo a profissão.
Crime
De acordo com Comando de Policiamento do
Interior (CPI), o PM se apresentou por volta das 15h30 na delegacia de
Icapuí declarando que sua namorada A.C.S.B., natural de Aracati, havia
se enforcado enquanto ele estava no banheiro escovando os
dentes. Elinardo afirmou que tentou reanimar a namorada, mas não obteve
êxito. A versão do PM, porém, não foi confirmada pela Perícia Forense
do Ceará (PEFOCE), que constatou que a adolescente foi morta por asfixia
mecânica.
Segundo a CPI, Elinardo foi encaminhado para Unidade de Segurança Integrada de Aracati, Litoral Leste.
População destrói delegacia
O crime gerou revolta na a população local. De acordo com o Comando
de Policiamento do Interior (CPI), cerca de 500 pessoas destruiram o
prédio da delegacia de Polícia Civil da cidade, onde também funciona a
sede do destacamento da PM.
Segundo a CPI, a população incendiou veículos e motocicletas
apreendidas no pátio interno da delegacia, e destruiu o rádio fixo de
comunicação da PM. Além disso, roubaram um Fuzil 5.56, com carregador
com 30 cartuchos intactos, pertencente ao acervo da PMCE, um receptor de
antena parabólica e a carteira de um PM, que continha R$ 800.
Após a destruição da delegacia de PC e destacamento PM, o grupo de
pessoas se dirigiu à cadeia pública de Icapuí, onde danificou o portão
frontal e quebrou uma parte do telhado, ameaçando incendiá-la.
De acordo com a CPI, no momento em que o grupo tentava destruir a
cadeia, os detentos tentaram empreender fuga, fazendo um buraco na
parede. A fuga não foi concretizada e o grupo recuou após três disparos
para o alto efetuados pelo PM, Sérgio Maia, que fazia a segurança
interna da cadeia.
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