O novo sistema segue para análise de partidos, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil.
O
sistema, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reforçar
ainda mais o sigilo do voto digitado na urna eletrônica. Agora, o
sistema está disponível na Corte Eleitoral para análise dos partidos
políticos, Ministério Público (MP) e Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB). O sistema dispõe de operações computacionais sofisticadas e
impede a reconstrução da sequência dos votos a partir da dedução das
informações.
Normalmente, o Tribunal teste a aleatoriedade da
seqüência dos votos para detectar falas e, desta vez, durante a segunda
edição dos Testes Públicos de Segurança no Sistema Eletrônico de
Votação, realizados pelo TSE em março deste ano, foi apontada a
necessidade de uma atualização do sistema. O objetivo dos testes é
justamente implantar melhorias para aumentar cada vez mais a segurança
do sistema eletrônico de votação, a partir das sugestões apresentadas
pelos investigadores. O primeiro teste de segurança no sistema ocorreu
em novembro de 2009.
Segundo o TSE, para certificar a qualidade
desse novo sistema, testes foram realizados de forma exaustiva, todos
baseados em técnicas utilizadas internacionalmente. Uma dessas técnicas é
o DieHard, um teste de aleatoriedade que verifica a efetividade do
embaralhamento de sequências. Também foram utilizadas regras
estabelecidas pelo NIST, instituto de padronização norte-americano em
tecnologia da informação.
Os votos digitados na urna são gravados
de forma aleatória, a partir de um algoritmo computacional. O teste da
equipe da UnB conseguiu, a partir do RDV, refazer a ordem com que os
votos foram digitados, mas não conseguiu identificar os eleitores que
efetivamente digitaram os votos no equipamento.
O novo sistema
tem como resultado um melhor embaralhamento do registro digital,
dificultando ainda mais o acesso aos dos dados e tornando o voto ainda
mais seguro.
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