O delegado Roberto Moura, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) de Mossoró, que investiga o assassinato de Flávio Martins, conhecido como "Flavinho", 20, morto a tiros durante tiroteio na tarde da última sexta-feira, já disponibiliza de provas que apontam os autores do crime. O delegado descarta a hipótese de bala perdida e assegura que o funcionário da loja "Mossoró Películas" foi executado por engano, com mais de 15 tiros de pistola 380.
De acordo com o delegado, Flávio Martins teria sido confundido com um dos integrantes do grupo pertencente ao proprietário do veículo que a vítima colocava película no momento em que foi assassinado.
"Quando os rivais do proprietário do veículo chegaram para matá-lo e começaram um intenso tiroteio, Flávio foi confundido com um dos integrantes e atingido com 15 tiros de pistola, morrendo ainda no local", explicou.
Para o delegado, as investigações em torno do caso estão apenas no inicio, porém, as provas colhidas com os depoimentos das testemunhas apontam para uma antiga rivalidade entre dois grupos, que a vítima não tinha relação com nenhum dos dois.
"O caso é um pouco emblemático, no entanto acredito que estamos no caminho certo das investigações e muito em breve vamos dar uma resposta satisfatória à sociedade, com a prisão dos envolvidos", comentou.
Entenda
Na tarde da sexta-feira (20), um tiroteio entre sete pessoas num estabelecimento comercial deixou um morto e um ferido. A vítima fatal foi atingida enquanto exercia o seu trabalho no estabelecimento, localizado na rua Coronel Gurgel.
Na ocasião, houve troca de tiros entre os sete envolvidos e Flávio Martins ficou no fogo cruzado, sendo morto com mais de 15 tiros.O proprietário do veículo, identificado apenas como "Dadim", também foi atingido, mas o tiro não foi letal.
OMossoroense
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