Matéria do Novo Jornal mostra que o cargo de prefeito em cidades do interior do Rio Grande do Norte tem se configurado como posto de risco. A análise parte do levantamento de ataques contra chefe ou ex-chefes de Executivos municipais, que se concentram prioritariamente na região Oeste do estado.
Brigas entre famílias que disputam o poder, pistolagem, vingança, disputas passionais e erros da polícia formam a lista de causa de ataques contra prefeitos registrados nos últimos vinte anos. Confira lista do Novo Jornal:
Fevereiro de 1993: o ex-prefeito de Caraúbas, Zimar Fernandes, foi assassinado a tiros por um menor em razão de rixa entre famílias rivais.
Outubro de 1998: o prefeito de Água Nova, Irosvaldo Ferreira de Carvalho, foi assassinado a tiros pelo ex-prefeito daquele município, José Aluizio.
Novembro de 2001: o ex-prefeito de Caraúbas, Aguinaldo Pereira da Silva, sua esposa e dois policiais foram assassinados em emboscada armada por integrantes da quadrilha de Valdetário Carneiro.
Maio de 2002: o ex-prefeito de Lucrécia, Zenilson Candido da Fonseca,foi executado por uma suposta vingança. Na época ele ocupava o cargo de secretário municipal de Urbanismo.
Junho de 2005: o prefeito de Grossos, João Dehon, foi assassinado por equipes da Polícia Civil que investigavam quadrilhas de roubos de veículos.
Março de 2010: o ex-prefeito de Campo Grande, Antonio Veras, foi executado com diversos disparos de arma de fogo que também mataram dois policia que faziam a sua segurança.
Novembro de 2012: o ex-prefeito de Marcelino Vieira, José de Arimatéia Fernandes (foto), foi assassinado na zona rural da cidade. A suspeita inicial é de que o caso tenha sido um latrocínio.
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