Tão logo tenham o laudo pericial da morte do agente penitenciário federal Lucas Barbosa Costa, 23, encontrado morto na terça-feira (18), em uma estrada carroçável do bairro Santo Antônio, as polícias civil e federal deverão convocar uma coletiva de imprensa para falar sobre as primeiras investigações.
Pelo menos foi o que repassou ontem o delegado Roberto Moura, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), responsável por apurar a morte do agente federal. "Vamos aguardar a liberação do laudo cadavérico para podermos estabelecer uma linha de ação no sentido de desvendarmos o que realmente aconteceu com Lucas Barbosa no dia em que foi morto", destacou.
O médico legista do Itep ainda não entregou o laudo cadavérico à polícia. "Quando tivermos de posse do laudo, vamos amarrar uns pontos que ainda não estão esclarecidos e só assim as investigações deverão seguir um norte mais abrangente", comentou.
O agente penitenciário federal Lucas Barbosa foi executado com mais de 10 tiros de pistola, na Estrada da Raiz, saída para Tibau. Quando ele foi encontrado por populares estava com as mãos amarradas e um dos olhos arrancados.
Um dos mistérios que o laudo pericial vai desvendar será o que provocou a retirada dos olhos: se tortura ou animais. "Não podemos levar para o lado do achismo, temos que ter comprovação científica e isso apenas o Itep tem condições de nos fornecer", concluiu Roberto Moura.
O mossoroense
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