terça-feira, 14 de maio de 2013

Servidores do Detran paralisam atividades


Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RN) paralisaram parte dos serviços do órgão na manhã desta segunda-feira, 13. Ontem ainda, um grupo de servidores do órgão realizou uma manifestação em frente à sede do órgão, no bairro Cidade da Esperança, em Natal.

Os cerca de 400 servidores pedem o cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Salário aprovado no governo anterior pela Assembleia Legislativa. "Os servidores aprovados no concurso público realizado em 2010 recebem menos do que o que previa o edital", afirmou o diretor de administração do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (SINAI/RN), Eliel Elias Bezerra.

Serviços como emplacamento e registro de habilitação, dois dos mais demandados no Detran/RN, não funcionarão, segundo o diretor de administração do Sinai/RN. Entre as reivindicações divulgadas pelo comando de greve estão a igualdade de direitos entre todos os servidores do órgão, como inclusão no plano de saúde e recebimento de vale-transporte. Isso porque de acordo com o Sinai/RN, mesmo os nomeados em junho de 2012 ainda não têm acesso ao benefício do plano de saúde, enquanto que até os cargos comissionados, que não possuem vínculo efetivo com o órgão, possuem este direito.

A nota divulgada pelo comando de greve também cita a situação da infraestrutura do órgão. De acordo com o sindicato, as instalações ultrapassadas não atendem às necessidades dos usuários e servidores. O Sinai/RN reforça que a situação se agravou com a retirada da autonomia administrativa e financeira do órgão, que o caracterizariam legalmente como uma autarquia.

O documento também faz um comparativo entre os valores arrecadados pelo órgão e a remuneração dos servidores. Os grevistas explicam que arrecadação de 2012 foi calculada em cerca de R$ 85 milhões. Já o salário do assistente técnico com nível médio é de R$ 799,00 sobre o qual ainda incide dedução previdenciária e sindical, levando o servidor a receber, líquido, menos que um salário mínimo. Com informações do G1

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