O conselheiro Carlos Thompson relatou, na sessão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas, processo decorrente de informação prioritária e seletiva que deflagrou em inspeção extraordinária na Prefeitura de Felipe Guerra, durante a gestão do sr. Braz Costa Neto, no exercício de 2010.
A inspeção culminou na detecção de uma série de irregularidades, o que levou ao voto pela desaprovação das contas, com a imposição da restituição de valores que superam a marca de R$ 1 milhão.
De acordo com o relatório, foram detectadas irregularidades como omissão no dever de prestar contas, realização de despesas sem destinação pública e obras e serviços de engenharia pagos e não executados e/ou comprovados, envolvendo não somente o ex-prefeito, mas auxiliares e empresas de construção civil.
Diante das irregularidades, o voto foi pela imposição aos ordenadores de despesa as seguintes sanções:
Braz Costa Neto, o ressarcimento de R$ 141.052,20, individualmente, além do montante de R$ 1.332.095,33 em solidariedade com os fiscais das obras e contratados, nos limites de suas responsabilidades, como segue:
Luiz Urbano da Silva, obrigado a ressarcir R$ 152.334,00;
Manoel Cândido da Costa Neto, obrigado a ressarcir R$ 86.792,82;
José Edinho de Queiroz, pela restituição de R$ 34.750,00;
João Ferreira da Costa, R$ 57.020,00;
Wendell Caperggiani dos Santos, R$ 51.079,00;
Fábio de Souza Pascoal, R$ 63.300,00;
Pedro Luiz de Gois e Silva, R$ 117.252,82;
Paulo Victor de Góis e Silva, R$ 62.230,00
E também:
Empresas Esperança e Prosperidade Construção e Serviços Ltda condenada a ressarcir R$ 437.908,00;
Construtora Dinâmica, R$ 149.780,00
SERLIMPA – Construções e Serviços de Limpeza Azevedo Ltda, R$ 99.998,55
F&A Construções e Empreendimentos Ltda, R$ 147.520,62.
Foi acatado ainda o envio de cópia do processo ao Ministério Público Estadual para investigação acerca do possível enquadramento em improbidade administrativa e/ou ilícitos penais.
Nota do Blog: Mostramos neste espaço como os recursos foram desviados. O citado então prefeito Brás Costa usou nomes de pessoas humildes para simular a contratação de serviços para recuperar escolas, postos de saúde e outras estruturas do município, sem que estas soubessem.
Do TCE
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