Janaína Alves foi encontrada morta em uma estrada carroçável em novembro de 2012 (Foto: Reprodução/Facebook) |
O delegado Cláudio Henrique, titular da Delegacia de Extremoz, concluiu na manhã de sexta-feira, 5, o inquérito que investigava a morte da garota de programa Ana Janaína Alves Ferreira, de 24 anos, encontrada sem vida em uma estrada carroçável na estrada de Genipabu, litoral norte do RN, no dia 3 de novembro de 2012.
De acordo com o delegado, um advogado identificado como Thiago Mafra Cinedino, 31 anos, foi o autor do crime. Segundo o delegado, o suspeito foi preso no último dia 27, quando saía de sua casa, localizada no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul de Natal. Ele foi preso, inicialmente por mandado de prisão temporária, que foi revertida em preventiva, sendo encaminhado para o Comando da Polícia Militar do RN.
O advogado Thiago Mafra foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o delegado de Extremoz, há fortes indícios de sua autoria na morte da garota de programa, que foi encontrada com marcas de estrangulamento e uma fratura no pescoço. “O inquérito está concluído e deverá ser remetido à Justiça até a próxima segunda-feira”, disse o delegado.
Ainda de acordo com Cláudio Henrique, a polícia conseguiu chegar ao nome do suspeito após a quebra do sigilo telefônico da vítima e do sigilo bancário do advogado. Segundo o delegado, o sigilo telefônico apontou que por volta da meia-noite Ana Janaína recebeu uma ligação do telefone de Thiago Mafra, o que foi confirmado pela mãe da vítima, que disse que na noite do dia 2 de novembro de 2012 ela saiu de casa dizendo que ia se encontrar com um homem chamado Thiago.
Outro ponto esclarecido, desta vez com a quebra do sigilo bancário do suspeito, evidencia que naquela noite cerca de meia hora depois da vítima receber a ligação, Thiago Mafra esteve em um motel. Além desses pontos que, segundo o delegado, já serviram para apontá-lo como autor do crime, somou-se a isso o fato de o corpo da vítima ter sido encontrado em uma estrada carroçável, próximo a um terreno de propriedade da vítima, localizado no Loteamento Colinas de Genipabu.
A linha investigativa adotada pela polícia foi a de que algum desentendimento entre os dois fez a situação sair do controle, ocasionando o crime. Para o delegado, o advogado é o autor do crime e os fatos evidenciam isso. (Portal no Ar).
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