MACAU - A Central do Cidadão de Macau, que foi fechada há mais de um ano, devido o Governo do Estado não pagar o aluguel do prédio onde estava instalada, não tem previsão de ser reaberta, provocando perdas para o comércio local, já que muitas pessoas de outros municípios deixaram de vir à cidade por esta não dispor dos serviços que necessitam.
Segundo pessoas que se ressentem da falta do benefício, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), responsável pelo fechamento do órgão, tem feito vista grossa com a situação, apesar de ter garantido em visita a Macau que reabriria a central que voltaria a atender Macau e região com serviços importantes como: Itep, Procon, Detran, Sine, DRT entre outros, o que não passou de promessas. Com isso, os usuários desses serviços são obrigados a se deslocarem a Natal ou Assú.
Enquanto a população reclama a falta dos serviços desde junho do ano passado, nenhum aliado da governadora no município prestou esclarecimentos sobre o fechamento da Central do Cidadão.
Impasse vira tema de debate na Assembleia Legislativa
O fechamento da Central do Cidadão de Macau repercutiu na Assembleia Legislativa do RN na última semana, quando o deputado José Adécio (DEM) afirmou em plenário que aproximadamente 30 mil habitantes de Macau e região estão sem os serviços da Central do Cidadão dessa cidade salineira, que está fechada há mais de um ano.
Para resolver esse problema, ele requereu na forma regimental que depois de ouvido o colegiado de líderes, a Assembleia Legislativa encaminhe solicitação à governadora Rosalba Ciarlini e ao secretário da Justiça e da Cidadania, Júlio Cezar Queiroz, para que sejam tomadas providências visando a reabertura da Central.
"A reabertura da Central do Cidadão é, no momento, a maior reivindicação da população local. Enfrenta-se hoje em nosso país um processo generalizado de insatisfação, onde o cidadão cobra do poder público ações responsáveis de legitimidade da ação pública e Macau não fica de fora desse contexto. A reabertura tem por objetivo oferecer melhores condições de vida aos habitantes da região" justificou.
De acordo com o deputado José Adécio, as unidades do programa Central do Cidadão oferecem serviços que são demandados pelos usuários, eliminando-se intermediários.
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