A greve dos bancários iniciada na semana passada não impossibilita as transações bancárias como pagamentos, depósitos, saques, transferências, entre outras. No entanto, movimentações com cheques como troca ou depósito ficam praticamente impossíveis de ser feitas, já que não há funcionários para procederem a compensação.
Segundo o gerente-geral da Caixa, Aldemir de Sousa, não há como realizar transações com cheques no período de greve. "Não há como trabalhar com cheques durante esse período porque não há funcionários para fazer a compensação. No entanto, várias outras transações são possíveis nos terminais de autoatendimento, no internet banking, nas casas lotéricas e nos correspondentes bancários Caixa Aqui", explica.
Já nas agências dos Correios, é possível a transação com cheque. No entanto, ela é limitada para correntistas do Banco do Brasil que têm contas na agência dos Correios que é ligada à agência do Alto de São Manoel. A greve não isenta os usuários do pagamento das contas e eles devem procurar um meio alternativo para quitar os débitos.
Para o pagamento de contas, estão disponíveis as casas lotéricas e os correspondentes bancários. Já os correntistas contam com outros canais como autoatendimento, internet banking, banco por telefone, entre outros. "O autoatendimento disponibiliza uma série de serviços como pagamento de contas de concessionárias, transferência entre contas da Caixa, remessa de dinheiro para outros bancos, pagamento de boletos, entre outros", afirma Aldemir de Sousa.
Segundo o gerente da Agência dos Correios de Mossoró, Jofran Andrade, também é disponibilizada uma série de serviços bancários. "Pode ser feito depósito de até R$ 1 mil para correntistas do Banco do Brasil, pagamento de boletos do Banco do Brasil de até R$ 1 mil e de outros bancos R$ 300, pagamento de contas de concessionárias até R$ 500, saque de até R$ 1,5 mil, pagamento de contas no débito para correntistas, além de pagamento de boletos do Banco do Brasil em atraso", elenca.
Bancários seguem em negociação com a Fenaban
Os bancários entraram em greve no dia 19 de setembro por falta de acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A última proposta apresentada pelo órgão foi de reajuste de 6,1% sobre os salários, pisos e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição, cesta alimentação, auxílio-creche/babá, entre outros, o que representaria a reposição da inflação. A proposta também incluía Participação nos Lucros e Resultados de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633, 94. Já a parcela adicional da PLR era de 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 6,6%); PLR de três salários mínimos mais R$ 5.553,15; piso de R$ 2.860,21; auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá de R$ 678 ao mês para cada; fim das metas abusivas e do assédio moral; não ao Projeto de Lei 4.330, que trata da terceirização de funcionários; contratação de bancários através de concurso público; mais saúde e segurança para os trabalhadores; e melhores condições de trabalho.
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