Carlos Alberto, 13 de dezembro de 2013
Pesquisa CNI/Ibope de governador divulgada pelo G1 faz uma revelação que para o norte-riograndense não é nenhuma novidade. A governadora democrata Rosalba Ciarlini lidera rejeição, seguida pelo governador petista Agnelo Queiroz do Distrito Federal. A avaliação diz ainda que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), tem a terceira pior avaliação entre 27 governadores.
De acordo com o levantamento,o governador do Rio é hoje considerado ótimo ou bom por 18% dos eleitores do estado. Outros 33% consideram o governo regular, 47% o avaliam como ruim ou péssimo e 2% não souberam responder.
Rosalba tem 7% de ótimo e bom, 17% de regular, 74% de ruim e péssimo e 2% não souberam responder. O governador do DF, por sua vez, foi considerado ótimo ou bom por 9%, enquanto 24% o consideram regular e 62%, ruim ou péssimo – 4% não souberam responder.
O levantamento ouviu 15.414 eleitores em 727 municípios, das 27 unidades da federação, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro.
Rosalba Ciarlini, portanto, com 74% de rejeição conseguiu superar Sérgio Cabral que não faz tanto tempo assim sofreu manifestações de populares que chegaram a acampar na frente do edifício em que mora no bairro Leblon, pedindo a sua saída.
No caso de Rosalba, unica governadora do DEM, esta semana o Tribunal Regional Eleitoral declarou o seu afastamento do cargo por abuso de poder político e econômico na eleição municipal de Mossoró, sua terra natal. A acusação: a governadora abusou do uso da aeronave do governo para supostamente fazer campanha para a sua candidata, Cláudia Regina (DEM), que acabou sendo eleita, mas que o TRE também decidiu pelo seu afastamento.
Rosalba, no entanto, apesar do desgaste e da alta rejeição popular, entrou com um mandado de segurança junto ao TSE e conseguiu se manter no cargo de governadora graças a ministra Laurita Vaz, relatora do mandado que concedeu a liminar até o julgamento final do caso. Para ministra, o afastamento não pode ser feito até que haja uma decisão definitiva no TSE.
Fato é que se mantendo no cargo ou não, a governadora do Rio Grande do Norte tem cometido pecados capitais como por exemplo, atrasar salário do funcionalismo público estadual. Como maior empregador do estado, o governo comete um erro fatal para qualquer governante. Isso é só um exemplo.
Como disse no início, o fato da governadora do Rio Grande do Norte liderar os índices de rejeição entre todos os governadores do Brasil não chega a ser nenhuma novidade por aqui.
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