Após o réveillon, muitas famílias continuam na praia, curtindo o feriado de 1º de janeiro, Dia da Confraternização Universal. A combinação de férias e praia já é uma tradição brasileira que leva aos noticiários no começo do ano quase sempre as mesmas notícias: crianças perdidas nas praias.
O tenente do Corpo de Bombeiros, Christiano Couceiro, alerta para os riscos de deixar crianças sem vigilância. "Os pais vão para a praia na intenção de se divertir, aí acabam levando as crianças em horários inadequados para a exposição solar e às vezes até sentam de costas para o mar".
Dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) mostram que a regional de Mossoró foi a área com maior número de mortes por afogamento em 2011, com 25 registros, e que o primeiro caso de morte por afogamento no Estado foi registrado em Mossoró.
O tenente Couceiro alerta que o perigo está onde menos se espera. "Essa história de os pais dizerem 'ah, mas o meu filho está no rasinho' é muito perigosa, já vi casos de crianças e idosos se afogarem em lugares rasos. Bastam cinco centímetros de água para causar um afogamento. É possível que uma criança se afogue num balde!".
A "Operação Verão", iniciada pelo Corpo de Bombeiros do Estado no dia 26 de dezembro, conta este ano com efetivo reduzido, com apenas 35 bombeiros, sendo que o ideal seria de 300. Em Tibau, o patrulhamento é feito somente nos finais de semana e feriados e tem quatro bombeiros para toda a região.
Como medidas de prevenção, o tenente Couceiro recomenda, além do cuidado constante, que os pais coloquem pulseirinhas de identificação nas crianças: "estas pulseiras são coloridas, descartáveis e resistentes à água. Nelas, os pais podem colocar seu nome e telefone para contato. Os pais que tiverem interesse devem pedir as pulseiras a um bombeiro que estará de plantão nas praias".
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