terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tomaz Neto acusa prefeito interino de Mossoró de usar cargo para fazer promoção pessoal

Tomaz parte para o ataque contra prefeito interino
Tomaz parte para o ataque contra prefeito interino
O vereador Tomaz Neto (PDT) fez duras críticas ao prefeito interino Francisco José Júnior (PSD). Para o pedetista, o atual ocupante do Palácio da Resistência usa o cargo para proveito pessoal.
Para Tomaz, isso é um retrocesso: "Há muito interesse pessoal e político do prefeito interino e por isso o que tava ruim ficou pior". O vereador cita o exemplo da UPA do Belo Horizonte, que o prefeito anunciou a abertura em fevereiro. "É muito fácil dizer que vai abrir, mas é preciso fazer isso para atender à população e não para se promover", disparou.
O pedetista disse não se sentir convencido com as iniciativas da gestão interina. "Continua tudo na mesma. Não vejo os investimentos sociais dos tempos do DEM. Apenas algumas ações pontuais", acrescentou.
Questionado a respeito dos motivos pelos quais não migrou para o governismo, Tomaz justificou com base na coerência. "A metodologia do prefeito interino é a mesma dos outros. Seria incoerente eu ir para a base dele", explicou.
CEI
Um aspecto da atuação do prefeito interino mereceu elogios de Tomaz Neto: a abertura da auditoria na folha de pagamento. "Foi uma coisa boa. Uma atitude corajosa do prefeito. Mas não deveria ser só na gestão de Cláudia não, mas na de Fafá também", ponderou.
Outro aspecto que provocou lamentações de Tomaz Neto foi a opção escolhida pelo prefeito para fazer a auditoria nas contas. Para o pedetista, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) seria a melhor alternativa. "A Câmara faria de graça", disse.
Mesmo assim, Tomaz avisou que vai lutar para tentar outra CEI (a da folha de pagamento foi abortada por uma manobra governista ano passado). "Vai ser difícil aprovar, mas vou entrar com outra para averiguar as contas da Prefeitura e da Câmara Municipal", revelou.
O parlamentar contou ainda que o presidente interino da Câmara Municipal, Alex Moacir, solicitou à Caixa Econômica as movimentações bancárias do Palácio Rodolfo Fernandes nos últimos 12 meses. "Alex Moacir tem medo de CPI como o cão (diabo) da cruz. Ele foi à Caixa pedir os dados e disseram que ia demorar 45 dias. Isso é conversa fiada. Esse prazo é alto demais. A Câmara é uma bomba-relógio prestes a explodir. Temos que dar mais transparência ao Executivo e ao Legislativo. Eu não aceito ficar um ano na Câmara sem saber o que está acontecendo lá", frisou.
Omossoroense
Bruno Barreto
Editor de Política

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