Na madrugada do domingo (21), uma blitz da Lei Seca no centro da cidade gerou um desentendimento entre as polícias civil e militar após 19 pessoas terem sido detidas por embriaguez ao volante, na Operação Lei Seca coordenada pelo capitão Styverson Valentim.
Na ocasião todos fizeram teste do bafômetro e oito irão responder por embriaguez ao volante, uma vez que dois fugiram da Delegacia de Plantão e outros nove foram liberados pelo delegado, o que motivou a discórdia.
Em entrevista à imprensa,Styverson explicou que os presos foram liberados porque o delegado pediu que fosse feita a contraprova dos etilômetros mesmo após cinco horas do flagrante.
Por sua vez, em entrevista ao O Mossoroense, o delegado Denys Carvalho da Ponte, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Mossoró, saiu em defesa do delegado José Roberto Moura, que estava respondendo pela DP de Plantão, na madrugada do ocorrido. "O desconforto gerado entre Styverson e o delegado Roberto Moura se deu devido o comandante da Lei Seca ter flagranteado as 19 pessoas e só tê-las apresentado mais de cinco horas depois. Quando as pessoas chegaram na DP, Roberto Moura solicitou a contraprova, que deu negativa em nove pessoas, então diante da situação não restou mais nada a fazer se não liberar os detidos por falta de provas", explicou.
Para o delegado Regional, o capitão deveria, assim que fez o flagrante, ter conduzido os motoristas autuados para que fosse lavrado o flagrante. "No obstante que uma pessoa é flagranteada, deve imediatamente ser conduzida à autoridade policial e não foi isso que aconteceu. Styverson esperou acabar a blitz para conduzir as 19 pessoas para o Plantão", concluiu.
Durante a blitz da Lei Seca, além dos 19 presos por embriaguez ao volante, 86 motoristas foram autuados administrativamente. A blitz foi realizada na avenida Cunha da Mota, nas proximidades de onde acontece o Mossoró Cidade Junina.
Omossoroense
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