sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 de setembro é o dia que se comemora a independência do Brasil


Existem pessoas que são apaixonadas pela “pátria idolatrada” e lutam pelo bem estar dos brasileiros, eles são soldados das Forças Armadas.




A data 7 de setembro é o dia que se comemora a independência do Brasil no qual a colônia de Portugal se transformou em um país. Existem pessoas que são apaixonadas pela “pátria idolatrada” e lutam pelo bem estar dos brasileiros, eles são soldados das Forças Armadas, que compõe o Exército, Marinha e Aeronáutica.

“Historicamente falando foi nossa emancipação política de Portugal. Mas nos dias de hoje, eu creio para a maioria dos brasileiros [pensam que] nada mais [é] que um feriado. Para mim, particularmente, é o dia mais importante de quem faz parte do nosso país”, disse Elisiário Júnior, que é do Exército.

A influência de Elisiário pelas Forças Armadas veio de casa, pois o seu pai atuava na Marinha. “Eu queria saber como era a experiência de ser militar”, comenta. Ele ingressou no Exército há 25 anos e hoje, trabalha lá voluntariamente. Júnior é professor de História Militar no Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) há 11 anos. 

O professor explica que há duas formas de ingressar nas Forças Armadas. A primeira é através do alistamento obrigatório, quando o brasileiro completa 18 anos, e ao ser selecionado, a pessoa vai para o NPOR ou Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Para ser matriculado no núcleo, precisa ter o Ensino Médio Completo.

A outra seria através de Concurso Público no qual o cidadão se transforma em Oficial de Carreira e pode entrar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Instituto Militar de Engenharia (IME), Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), Escola de Saúde do Exército (EsSEx) e Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Além de se tornar um homem do Exército, essas escolas ajudam a pessoa ter profissões como engenheiro, médico e entre outras.

Por isso, o militar pode trabalhar tanto na área administrativa como também na parte operacional do Exército. 

O Comandante Supremo das Forças Armadas brasileira é o presidente da República. Eliziário disse que ainda existe o prestígio pelos militares, mesmo após o Governo Militar. “As instituições mais bem conceituadas no Governo hoje são as Forças Armadas, Petrobrás e Correios. Ainda tem credibilidade”. 

Hoje, o Exército atua na parte de política externa. No Nordeste, os oficiais trabalham a partir de duas operações. A primeira é fiscalizar a entrega de água nos municípios que estão sofrendo com a seca e a outra é garantir a lei da ordem. 

Sobre o dinheiro, Elisiário Júnior comentou que os homens das Forças Armadas sofrem com problemas semelhantes de outros funcionários públicos do país. “O funcionalismo brasileiro nos anos 70 tinha um privilégio melhor”, comenta.

Para o Júnior, o 7 de setembro, além de ser uma data histórica, é um momento de mostrar o amor e orgulho pelo Brasil e também compartilhar os bons momentos com as Forças Armadas com os cidadãos. “As pessoas se importam do verde e amarelo na Copa do Mundo. A gente tem que amar o país da gente”, disse.

Apesar de historiadores e críticos falarem que os prestígios pelos Militares e pelo desfile diminuíram, o professor de História Militar disse que fica impressionado que milhares de pessoas ainda vão ao desfile da independência. 

“Até me surpreendo, porque as pessoas vão às ruas para participar do desfile de 07 de setembro. Eu acho incrível”, avalia. “Enquanto puder ir, eu vou desfilar”, complementa.

Elisiário comentou que as lições que aprendeu com o Exército, ele leva para toda a sua vida. “No Exército, você faz ou faz. Não existe aquela desculpa que não teve tempo de fazer”, explica. 

O Militar comentou que no Rio Grande do Norte existem em torno de 10 mil homens que estão no Exército, Marinha e Aeronáutica. 


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