Em Mossoró, os bairros onde a Companhia encontrou maior número de irregularidades foram: Alto de São Manoel, Redenção, Santo Antônio, Abolição e Centro. A fiscalização é realizada o ano todo pela Caern e os resultados são divulgados por períodos.
De março a junho deste ano a equipe de fiscalização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) visitou 1.089 locais em Mossoró. Segundo a assessoria da empresa, o serviço é realizado pelo Núcleo de Fiscalização e Combate à Fraude de Mossoró. Do total de casas visitadas na cidade, 80% foi identificada com irregularidade.
Assessoria informa que, nesses casos, a equipe retira a ligação clandestina, a tubulação e notifica o usuário que também é multado. A religação do serviço só acontece quando o usuário procura um escritório da Caern para regularizar a situação.
Ainda de acordo com a assessoria, nas áreas de expansão da cidade é encontrada a maior parte das irregularidades, porque os moradores aproveitam qualquer fonte de água e não tem o cuidado de regularizar. Em Mossoró, os bairros onde a Companhia encontrou maior número de irregularidades foram: Alto de São Manoel, Redenção, Santo Antônio, Abolição e Centro. A fiscalização é realizada o ano todo pela Caern e os resultados são divulgados por períodos.
A empresa estima que em todo o Rio Grande do Norte existam cerca de 40 mil ligações clandestinas de água, prática popularmente chamada de “gato”, que causam uma série de problemas. As fraudes nas ligações causam desperdício e podem elevar os custos dos serviços, causam danos ao meio ambiente, além de prejudicar a capacidade da rede, que é projetada para atender a um determinado número de clientes. “As ligações clandestinas comprometem a pressão da água e podem ser uma porta aberta para a contaminação da água que abastece a população”, diz a companhia.
São considerados “gatos”, ligação não cadastrada, ligação por conta própria, desvio da medição (by-pass), danificação, violação, retirada do hidrômetro, fornecimento indevido de água e ligações clandestinas nas adutoras.
A companhia pede ajuda e recomenda que a população denuncie a prática pelo telefone 115. A irregularidade está descrita no Código Penal como crime de furto qualificado, e passível de pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa. Mesmo que a prática tenha sido realizada por terceiros, se as ligações clandestinas forem encontradas no imóvel, o proprietário será o processado, segundo a companhia.
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