Policiais
militares apreenderam na manhã de ontem dois adolescentes, de 16 e 17
anos, portando duas espingardas nas imediações da Favela do Tranquilim.
Os menores confessaram serem os autores do assassinato da estudante
Lázara Roberta de Oliveira, 26, morta com um tiro na cabeça enquanto
dormia em um casebre da favela, na madrugada da última terça-feira.
O delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde interinamente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), disse que por volta do meio-dia ficou sabendo que as armas apreendidas com os menores se tratavam de uma garrucha e de uma espingarda calibre 44, mesmo calibre usado na morte da estudante.
"Quando tomei conhecimento da apreensão das armas mandei trazer os menores para investigar sobre a morte da estudante. Os garotos assumiram que teriam assassinado Lázara Roberta por ela ter delatado que eles traficavam drogas na favela. Depois dessa informação fizemos uma revista na casa dos menores e encontramos as vestes que eles usaram no dia do crime e foram reconhecidos pelo pai da vítima", explicou Denys Carvalho.
Para reforçar a confissão dos adolescentes, o agricultor José Roseno Freitas, 59 anos, pai de Lázara Roberta, reconheceu os menores e detalhou como tudo aconteceu na madrugada do crime. "Estávamos dormindo, quando ouvi o barulho da porta sendo quebrada e imediatamente as duas pessoas entraram com armas em punho. Ainda pedi para que eles não matassem minha filha, mas foi tempo perdido e eles atiraram na cabeça dela", disse.
Ainda de acordo com o delegado Denys Carvalho, o pai foi a única testemunha do crime e depois do ocorrido se mudou da favela e está temporariamente na casa de parentes, porque está com medo de morrer também.
Os adolescentes foram encaminhados à Delegacia Especializada no Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA). Na tarde de ontem, após serem ouvidos pelo delegado Odilon Teodósio, eles foram levados ao Itep para realização de exames e apresentados à Promotoria da Infância e Juventude.
O delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde interinamente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), disse que por volta do meio-dia ficou sabendo que as armas apreendidas com os menores se tratavam de uma garrucha e de uma espingarda calibre 44, mesmo calibre usado na morte da estudante.
"Quando tomei conhecimento da apreensão das armas mandei trazer os menores para investigar sobre a morte da estudante. Os garotos assumiram que teriam assassinado Lázara Roberta por ela ter delatado que eles traficavam drogas na favela. Depois dessa informação fizemos uma revista na casa dos menores e encontramos as vestes que eles usaram no dia do crime e foram reconhecidos pelo pai da vítima", explicou Denys Carvalho.
Para reforçar a confissão dos adolescentes, o agricultor José Roseno Freitas, 59 anos, pai de Lázara Roberta, reconheceu os menores e detalhou como tudo aconteceu na madrugada do crime. "Estávamos dormindo, quando ouvi o barulho da porta sendo quebrada e imediatamente as duas pessoas entraram com armas em punho. Ainda pedi para que eles não matassem minha filha, mas foi tempo perdido e eles atiraram na cabeça dela", disse.
Ainda de acordo com o delegado Denys Carvalho, o pai foi a única testemunha do crime e depois do ocorrido se mudou da favela e está temporariamente na casa de parentes, porque está com medo de morrer também.
Os adolescentes foram encaminhados à Delegacia Especializada no Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA). Na tarde de ontem, após serem ouvidos pelo delegado Odilon Teodósio, eles foram levados ao Itep para realização de exames e apresentados à Promotoria da Infância e Juventude.
Dr. Denys conduziu os menores até a
residência deles, para colher provas mais contundente, como roupas utilizadas
na noite do crime, haja vista que segundo testemunhas eles erraram a casa no
dia da execução, e as pessoas descreveram as vestes que eles usavam na noite do
crime.
O Ten. Cel Alvibar, comandante do 12º BPM,
acompanhou também a prisão em flagrante na DEA, e destacou a importância do
patrulhamento ostensivo feito pelos policiais lotados naquele batalhão, e
informou que a maioria dos crimes que estão sendo praticados em Mossoró são os menores
os responsáveis.
Dr.
Odilon
destacou que a falta de punição, faz com que menores assumam os crimes.
Ele destacou que segundo balanço feito junto a DEFUR(Delegacia
Especializada em
Furtos e Roubos) junto ao titular daquela especializada Dr. Luiz
Fernando 70%
dos assaltos em Mossoró, são de responsabilidade direta ou indireta dos
menores. Que quando são pegos utilizam uma velha frase popular
“Vocês(policiais)
estão enxugando gelo”, se referindo à falta de punição. Ele informou que
tem menores que em um ano responde a pelo menos dez infrações naquela
unidade prisional, ou seja eles são pegos, soltos e voltam a praticar
os mesmos delitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário