quarta-feira, 9 de julho de 2014

Presos postam fotos no Facebook e WhatsApp de dentro de cadeia em Mossoró

Arnon Victor Marques Nascimento e Gleuber Santiago estão presos por assalto e publicaram fotos no Facebook. Cássio Servulo Meira da Nóbrega, que responde por tráfico de drogas, usou o WhatsApp 

Foto: Reprodução/G1


Pelo menos três detentos estão postando fotos em redes sociais de dentro da Cadeia Pública de Mossoró. A prisão fica na região Oeste do Rio Grande do Norte e possui mais de 255 homens encarcerados. A capacidade, no entanto, é para 96 presos, segundo informou o capitão da PM Dino Max, diretor da unidade.O G1 encontrou no Facebook fotos publicadas recentemente pelos presos Arnon Victor Marques Nascimento e Gleuber Santiago. Ambos cumprem penas por assalto. No WhatsApp, existe um grupo intitulado 'Filhos de Jah', onde há uma foto do preso Cássio Sérvulo Meira da Nóbrega, que responde por tráfico de drogas. Arnon postou foto no dia 22 de maio no Facebook e em outra postagem escreveu: “A liberdade se ganha um dia por vez”. O capitão confirmou que Arnon chegou à Cadeia Pública no dia 23 de novembro de 2013. Já o detento Gleuber, que também usou a mesma rede social, postou a foto no dia 4 de julho passado e escreveu: “Vivos somos traídos. Presos somos esquecidos. Mortos deixamos saudades”. Segundo o diretor, Gleuber foi preso no dia 13 de maio deste ano. Já o preso Cássio Sérvulo, que está detido desde o último dia 27 de abril, enviou foto para o grupo do WhatsApp no qual que ele faz parte nesta segunda-feira, dia 7, às 9h37.

Providências

De acordo com o capitão, um equipamento bloqueador de celulares foi adquirido recentemente, mas o aparelho acabou cortando o sistema de comunicação da unidade e também os telefones celulares de moradores da vizinhança. A Cadeia Pública de Mossoró fica às margens da RN-015, perto da comunidade de Riacho Grande, a pouco mais de 15 quilômetros do Centro da cidade. Em razão da interferência, Max disse que o equipamento terá de ser ajustado para que seja ligado novamente, o que deve acontecer até o final do mês. Até lá, o capitão afirmou que será feita uma revista minuciosa em todas as celas da unidade, e que aparelhos celulares, cartões e chips que forem encontrados serão encaminhados para a Polícia Federal, que já está fazendo um trabalho de investigação para identificar a comunicação que os detentos estão tendo com criminosos que estão fora dos presídios. 

G1

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