sexta-feira, 17 de abril de 2015

Polícia Federal prende pessoas ligadas ao empresário Edvaldo Fagundes que segue foragido

Foram presos dois filhos, a esposa, a filha e o seu marido, dois funcionários e um contador das empresas. O empresário está foragido, bem como seu filho Rodolfo Fagundes, outro com mandado de prisão em aberto.



A Polícia Federal de Mossoró está cumpriu 8 mandatos de busca e apreensão, dos 10 expedidos, contra o empresário Edvaldo Fagundes e pessoas ligadas a ele. Na “Operação Salt III”, as pessoas foram presas e encaminhadas ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) para, em seguida, serem levadas à prisão. As mulheres foram encaminhadas para a ala feminina do Penitenciária Agrícola Mário Negócio e os homens para a Cadeia Pública Manoel Onofre.

Foram presos os filhos Edvaldo Fagundes de Albuquerque Filho e Eduardo Fagundes de Albuquerque; Zulaide de Freitas Gadelha (esposa de Edvaldo); Tupinambá de Paiva (contador das empresas); Ana Catarina Fagundes Albuquerque (filha de Edvaldo); Felipe Vieira Dantas (esposo de Ana Catarina); Miguel Ângelo Barra e Silva (funcionário) e Genivan Silvano de Souza (funcionário).

O empresário e o seu filho Rodolfo Fagundes permanecem foragidos. A Polícia Federal está procurando ambos em todo o território nacional.

Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Orlan Donato. Participaram da ação cerca de 50 policiais federais, que contou com a coordenação do delegado-chefe da PF, Madson Tenório, e o procurador da República, Emanoel de Melo Ferreira.

Operação

O objetivo da Salt III é prender integrantes de uma organização criminosa que desde a década de 90 especializou-se em praticar delitos de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, com prejuízos estimados em mais de R$ 500 milhões de reais.

Segundo as investigações, o grupo se utilizava do artifício de criar paper companies (empresas que só existem no papel), e fazia uso de laranjas para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas de mais de 30 empresas envolvidas no esquema e que atual no ramo de plásticos, tecidos, combustíveis, resina, construção civil e na extração de sal.

O grupo criminoso também é suspeito de promover o branqueamento de capitais ou seja, encobrir a origem dos bens e rendimentos (vantagens) obtidos ilicitamente, mediante complexo esquema de blindagem patrimonial contra as ações fiscalizadoras da Receita Federal.

Uma coletiva de imprensa convocada para às 10hs foi adiada para às 13hs. A PF informou aos jornalistas que ainda havia um prazo até o meio-dia para que as buscas continuassem ou os desaparecidos se entregassem. Após isso, com ou sem entrega ou mais prisões, a nova coletiva de imprensa explicará os detalhes da operação.

Veja mais sobre a segunda fase da operação clicando aqui.

Às 12h57 a matéria foi editada para inclusão de mais informações fornecidas pela assessoria de comunicação da Polícia Federal.
gazetadooeste

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