quinta-feira, 24 de março de 2016

Polícia Civil descarta onda de assassinatos a morte de policial militar

Delegado Denys Carvalho, titular da DP Regional de Mossoró
As primeiras investigações da Polícia Civil de Mossoró, a respeito da onda de assassinatos que assolou a cidade, nos últimos três dias, quando oito pessoas, entre elas, um policial militar, foram mortas a tiros, apontam que os motivos para os crimes foram isolados e não tem ligações entre si, principalmente com a morte do militar.

Pelo menos foi o que relatou o delegado regional de Mossoró, Denys Carvalho da Ponte, que juntamente com a Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) e a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur), investiga os homicídios.

“No final da tarde da segunda-feira passada, o policial militar Wildney Alves de Andrade foi morto com um tiro na cabeça durante um assalto a o Terceiro Cartório, no Centro. Após a morte do militar, outras mortes se sucederam na cidade, porém às investigações desencadeadas pela delegada Liana Aragão, da Dehom, descartam qualquer possibilidade de ligação desses crimes, com a morte do soldado Wildney Andrade”, explicou Denys Carvalho.

Para o delegado, após as oitivas das testemunhas dos homicídios e dos familiares das vítimas, que já compareceram a Dehom, indicam que cada crime ocorrido em Mossoró, nos últimos dias, tem motivações diferentes e de caráter local onde ocorreu o delito.

“Pelo desenrolar das investigações que a Dehom está fazendo, cada crime está ligado, praticamente a problemas originários dos bairros onde as vítimas residiam. São acertos de contas, problemas com envolvimento com drogas e, até de caráter passional, que no momento não podemos adiantar mais detalhes, para não atrapalhar as investigações”, disse.

Morte de PM

Ainda conforme informações repassadas pelo delegado Denys Carvalho, a Dehom e a Defur estão com força tarefa montada no sentido de identificar os autores do assassinato do policial Wildney Andrade.

“A Polícia Civil está empenhada em desvendar a morte do policial militar, para isso o trabalho investigativo está sendo feito de forma sigilosa e com bastante cuidado, para se chegar aos autores e consequentemente, prendê-los”, concluiu Denys Carvalho.
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