domingo, 24 de fevereiro de 2013

População de Grossos reclama dos prejuízos gerados pelo clima de insegurança


GROSSOS - O clima de insegurança que ronda a população reflete na sua economia, que registra quedas consideráveis em razão dos prejuízos acumulados pela classe empresarial, devido à ausência de instituições financeiras no município.
Os serviços bancários oferecidos por meio dos postos de atendimento do Banco do Brasil e do Bradesco foram afetados depois que tiveram suas estruturas destruídas por explosões seguidas de assaltos.
Em novembro passado, bandidos armados explodiram o Banco do Brasil e o Bradesco instalados no centro da cidade. A ousada ação criminosa aconteceu durante a madrugada e foram praticadas de forma simultânea por cerca de dez homens que teriam usado dinamites para ter acesso aos caixas eletrônicos dos estabelecimentos bancários.
Os ataques destruíram tanto os equipamentos quanto o interior das agências bancárias separadas por cerca de 100 metros.
Inseguras quanto ao futuro, as instituições financeiras preferem não arriscar quanto à instalação de novos postos de atendimento na cidade. Com isso, a população ficou sem os serviços bancários e quem precisa efetuar qualquer transação bancária tem que se deslocar para Areia Branca ou Mossoró.
"Sem os serviços bancários que eram oferecidos pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco, a cidade de Grossos parou no tempo. Nós, comerciantes, estamos amargando prejuízos e não sabemos a quem recorrer, pois não vemos ninguém tomar providências no sentido de restabelecer o benefício", desabafa um comerciante local que pediu para ser identificado.
Segundo a fonte, a cidade se tornou um verdadeiro "barril de pólvora". A violência desenfreada está em todos os setores, a paz e a tranquilidade deixaram de reinar faz tempo. "A cidade está entregue às baratas, em termos de segurança. O trânsito virou uma loucura, um verdadeiro caos", reclama.
Nas ruas da cidade, os populares se dizem amedrontados e impotentes diante da crescente escalada da violência. Para os comerciantes, o atual contingente policial e insuficiente para atender as ocorrências. "Esperamos que as autoridades locais se mobilizem em defesa de mais segurança, pois da maneira que está não pode continuar. Estamos encurralados, sem saber o que fazer", arremessa um empresário local, que assim como os demais contatados pela reportagem, preferem não se identificar, temendo represálias.

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