quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dois casos de raiva animal são diagnosticados


Sesap diagnostica dois casos de raiva animal
A Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), através do Programa Estadual de Controle da Raiva, diagnosticou, entre os dias 18 e 23 de abril, dois casos positivos de raiva animal no Rio Grande do Norte. O primeiro ocorreu na quinta-feira passada, 18, em um morcego, e nesta terça-feira, 23, o Laboratório de Raiva do Lacen/RN informou sobre um gato de rua agressor registrado no município de Lajes Pintada.
A amostra do morcego chegou através de uma moradora do bairro das Rocas, em Natal, que havia sido agredida pelo animal. Ela procurou atendimento no Hospital Giselda Trigueiro, levando consigo o morcego que foi encaminhado para o Laboratório de Raiva para o exame da Imunofluorescência Direta. O resultado foi positivo e, segundo a subcoordenadora de Vigilância Ambiental (SUVAM) da Sesap, Iraci Nestor de Souza, o diagnóstico foi informado ao Centro de Controle de Zoonoses de Natal, que realizou a investigação no local no mesmo dia. "Serão organizadas ações educativas na área da ocorrência", afirmou.
Quanto ao caso do gato positivo, em Lajes Pintada, a V Unidade Regional de Saúde Pública (URSAP) foi informada e a equipe está providenciando junto ao município ações de prevenção, como investigação e bloqueio vacinal, através da imunização de cães e gatos dentro da área de foco nas primeiras 72 horas. De acordo com Iraci Nestor, o envio de amostras para monitoramento da circulação do vírus é muito importante, pois a partir daí são desencadeadas ações de prevenção contra a doença, como a busca ativa por pessoas agredidas e trabalhos educativos.
O último óbito por raiva registrado no RN foi em 2010, no município de Frutuoso Gomes, e o animal transmissor foi um morcego. Na época, o agricultor foi agredido e, por desconhecimento do risco de transmissão da raiva por essa espécie animal, não procurou atendimento médico. Apesar da letalidade de aproximadamente 100%, a raiva é totalmente prevenível através da aplicação de soro e vacina, dependendo do caso. Por isso é essencial que qualquer pessoa que tenha entrado em contato direto, através de mordeduras, arranhaduras ou lambeduras, com animais potencialmente transmissores da raiva, como cães, gatos, morcegos, raposas, saguis, cavalos, etc., procure atendimento médico imediatamente. Para morcegos, animais considerados de alto risco, é recomendada profilaxia com soro e vacina.

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