quinta-feira, 9 de maio de 2013

Troca de tiros entre gangues rivais gera pânico e fecha escola no bairro Santo Antônio

Estudantes saíram como apoio de policiais - Atillas Raphael
Estudantes saíram como apoio de policiais - Atillas Raphael Uma intensa troca de tiros entre gangues rivais, na tarde de ontem, no bairro Santo Antonio, causou pânico e alvoroço nos alunos e funcionários da Escola Raimunda Nogueira do Couto.
O embate ocorreu nas proximidades do estabelecimento de ensino, inclusive alguns dos elementos chegaram a pular o muro para se refugiar das balas.
A informação do tiroteio foi confirmada pelo delegado Roberto Moura, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), que estava com a sua equipe nas proximidades do confronto.
"Nós estávamos investigando um crime perto da escola quando ouvimos tiros e deslocamos a equipe para lá. Chegando no local encontramos os alunos e funcionários em alvoroço, assustados com o tiroteio que acabara de acontecer. Fomos informados que alguns dos elementos envolvidos no confronto chegaram a pular o muro da escola para se refugiarem dos tiros", explicou
O confronto entre as facções rivais, que disputam espaço no tráfico de drogas, aconteceu por volta das 16h, quando havia grande movimentação de alunos no local, porém ninguém chegou a ser atingido pelas balas.
O estabelecimento de ensino fica localizado em uma área de risco, onde constantemente acontecem tiroteios e homicídios. 
A direção da Escola Raimundo Nogueira do Couto suspendeu as aulas depois do tiroteio e ameaça só retornar as atividades quando as autoridades governamentais tomarem as providências para melhorar a segurança no local.
Uma comissão formada pelos vereadores Tomaz Neto, Genivan Vale e Jório Nogueira esteve no local ouvindo moradores, estudantes e profissionais que trabalham na escola. 
De acordo com o delegado Roberto Moura, a polícia realizou uma busca pelos bandidos dentro e fora da escola, no entanto ninguém foi preso. No bairro, ninguém ousa dar informação que possa levar a polícia a identificar os criminosos.
"É uma área onde acontece muitos homicídios e a população vive assustada com a violência, por isso a 'lei do silêncio' virou regra na localidade", concluiu o delegado.

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