Em Divinópolis, município
do interior de Minas Gerais, Sara Silva Oliveira Rios, de 42 anos foi presa na
tarde de ontem por violação do artigo 224 do Código Penal. O referido artigo
trata como estupro presumido quando menores de 14 anos são expostos a situações
de natureza sexual, mesmo que aja consentimento por parte do menor.
Sara é
mãe da menor P.S.O.R., estudante do oitavo ano do Ensino Fundamental da Escola
Presidente Itamar Franco, e atleta da seleção juvenil de futebol feminino de
Divinópolis. A menor havia pedido de presente de aniversário um vibrador para a
mãe, que por ser adepta da sexualidade sem tabus comentou na loja com as
vendedoras que era “pra embrulhar de presente, pois ela daria a filha”.
A
vendedora da Sex-Shop que é professora no turno matutino, ministra aulas de
Ensino Religioso para a filha de Sara, achou aquilo um absurdo e denunciou para
o conselho tutelar a intenção da mãe. O Conselho Tutelar investigou o caso e
flagrou a menor levando o presente para mostrar as amigas na escola.
Sara
quando perguntada na delegacia se ela não se sentia responsável pela precocidade
da iniciação sexual da filha, disse que a filha já possui vida sexual ativa
desde os 12 anos e que o vibrador “seria apenas um plus a que toda mulher tem
direito”.
Quando o delegado insistiu em questioná-la sobre a precocidade a
resposta foi ainda mais assombrosa. Dr. Carlos Almeida Sobrinho perguntou: “O
que você acha da sua filha aos 12 anos já ter vivido experiências sexuais com
tantos homens?” Sara se resumiu a dizer: “Que bom que ela gosta do babado, né?
Deus me livre ter uma filha que gosta de ‘lamber bife’. Deus me livre”.
Sara
pode ser condenada a quatro anos de detenção e perder a guarda da filha. O pai
preferiu não se manifestar sobre o caso. Disse apenas que não sabia sobre a vida
sexual da filha e que acha estranho “uma menina que ainda brinca de bonecas
pedir um presente tão estranho para a própria mãe”.
Fonte: Jornal Estado de Tocantins
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